O consumo de madeira encontra-se crescente expansão, mesmo com a crise atual ainda há mercados dispostos ao consumo, e para suprimir (mitigar) as ameaças em face às matas nativas surgem as florestas plantadas (renovadas), que preservam o meio ambiente e ainda contribuem com a sustentabilidade de ecossistemas.

As florestas renovadas são constituídas principalmente dos gêneros: Eucalipto, Acácia e Pinus; as quais são imprescindíveis para a diminuição da pressão sobre as florestas nativas, ao mesmo tempo tornam-se ativo ambiental frente ao sequestro de carbono, e contribuem positivamente para o reaproveitamento de áreas degradadas pela agricultura, conservação do solo e da água, dentre outros benefícios.

No Brasil mais de 6,7 milhões de hectares são ocupados por essas florestas, ao ano, elas absorvem cerca de 160 milhões de toneladas de gás carbônico da atmosfera – o mesmo que o total de gases emitidos pela frota de veículo de São Paulo.

Alguns benefícios das Florestas Renováveis:

- Reduzem a pressão sobre a mata nativa e protegem a fauna da região onde a empresa atua;
- Recuperam solos exauridos depositando biomassa sobre eles e controlando erosão. O eucalipto é pouco exigente em nutrientes minerais e se adapta bem a solos ácidos e de baixa fertilidade;
- Proporcionam a cobertura orgânica do solo pela deposição de folhas e ramos finos, contribuindo para a melhoria da estrutura;
- Contribuem para regular o fluxo e a qualidade dos recursos hídricos;
- Consomem água na mesma proporção que outras espécies florestais, mas são mais eficazes no emprego desta água para a produção de biomassa;
- Absorvem grande quantidade de CO2 da atmosfera, contribuindo no combate ao efeito dos gases estufa e consequentemente ao aquecimento global;
- Produzem mais por unidade de área, ocupando superfícies territoriais menores;
- São fontes de riquezas econômicas e sociais porque geram empregos, mantêm o homem no campo e mobilizam diversas ações de responsabilidade social.
Nesse sentido, mais importante do que plantar regularmente florestas para formar estoque de matéria-prima de fonte sustentável, torna-se de suma necessidade o manejo racional dos povoamentos florestais com intuito de atender as demandas do mercado. Entretanto, a adoção de técnicas silviculturais é elemento fundamental para o gerenciamento do ativo florestal, bem como, para execução de intervenções buscando-se a racionalização de desbastes e corte raso (colheita total do povoamento).

Isto posto, pensar a gestão racional das florestas plantadas é condição essencial para intervir no ativo florestal em desenvolvimento vislumbrando a agregação de valor, além disso, o planejamento da condução do plantio deve priorizar a maior produção em madeira, potencializado o uso múltiplo da matéria-prima. Sustentável se há manejo racional.