Com suas raízes no início do século passado, a ideia de que uma empresa tem mais responsabilidades do que maximizar seu lucro começou a ganhar força nas últimas décadas e tornou-se uma necessidade em tempos de comunicação instantânea e globalização. Estudiosos apontam que o resultado de tais políticas fazem bem, principalmente, à parte financeira da companhia.

Investidores, empregados, clientes, comunidade, fornecedores, governo. A lista de interessados nas políticas de uma companhia é vasta e muitos interesses costumam ser conflitantes. A ideia da Responsabilidade Social Empresarial (RSE) costuma ser entendida como doação de dinheiro para caridade ou projetos sociais, mas está diretamente relacionada aos esforços de satisfazer os diversos grupos de interesse. Hoje em dia, com a internet atingindo todas as áreas da sociedade, muito rapidamente se espalha a informação de quem é um mau empregador, quem poluiu a região onde opera ou faz justamente o contrário. Grandes empresas já descobriram há muito tempo que alinhar os interesses de investidores, sociedade, empregados e até dos críticos é essencial para a saúde de seus negócios no longo prazo. Todas as 100 empresas no topo da lista da revista Fortune tem políticas ambientais e de RSE consistentes.

Francisco Simões Pires, diretor da MASPLAM – Planejamento Ambiental, defende que não são ideias opostas concentrar-se no crescimento da empresa e dedicar boa parte do orçamento para Responsabilidade Social Empresarial: “Há quem debata se as empresas deveriam investir em RSE ou concentrar-se somente nos lucros. No entanto, o objetivo final da RSE é justamente a sustentabilidade do negócio. No final, estamos falando de imagem, visibilidade da empresa e sua atividade, de atrair investimentos e uma vida longa para a empresa, e é isso que fazemos em nossa empresa, e sugerimos e projetamos aos nossos clientes“, defende.

A exemplo disto, a MASPLAM – Planejamento Ambiental tem feito investimento de responsabilidade social da empresa no seguimento cultura, tanto que o filme A ÚLTIMA FOTO participa do Festival CINESGONI 2015 – CORTI IN CONCORSO na cidade de Ravenna na Itália.

O professor canadense David Murphy, diretor do Instituto de Liderança e Sustentabilidade de Universidade de Cumbria, na Inglaterra, compartilha da mesma opinião e aponta que as principais motivações para uma companhia investirem RSE são reduzir custos, conservar recursos, tornar-se um empregador capaz de atrair, manter e motivar profissionais talentosos, satisfazer as necessidades dos clientes, desenvolver novas oportunidades e atrair mais capital e investimentos.