15 de Março de 2014
Planejamento ambiental fortalece marcas
Quando se fala em planejamento ambiental, é normal pensar-se somente na questão da proteção ao meio-ambiente e em políticas ambientais. No entanto, a área tem várias nuanças que deveriam interessar principalmente empresas e governos.
Esta semana, vimos Paris fechar seu espaço aéreo por causa da poluição. Há poucas semanas, a capital chinesa foi considerada imprópria para a vida humana. As consequências são visíveis: a China, que até pouco atrás preteria qualquer combate à poluição em prol da economia, anunciou punições duras aos poluidores. Em Paris, começou-se a discutir a gratuidade do transporte público de sexta a domingo para diminuir a poluição causada pelos automóveis.
Quando a situação ocorre com uma empresa, as consequências também são avassaladoras. No último dia 14, a gigante inglesa do petróleo BP voltou a poder participar de licitações nos Estados Unidos após a explosão de uma plataforma em 2010 seguida de uma condenação acompanhada de uma multa de 4,5 milhões de dólares.
Além dos custos para o meio-ambiente e dos custos diretos para as empresas e governos envolvidos nesse tipo de situação, também há os danos de imagem que são muito difíceis de serem revertidos, quando isso é possível.
No dia-a-dia de empresas e municípios, a maioria das decisões de caráter ambiental não têm consequências tão claras como nos casos citados acima. A legislação ambiental está em constante aperfeiçoamento e muitos dos envolvidos sequer têm uma estratégia de imagem. Como é possível prevenir em vez de remediar?
Segundo Francisco Simões Pires, da “MASPLAM – Planejamento Ambiental”, trata-se de uma visão holística da situação. “Um bom trabalho de planejamento ambiental envolve estudos técnicos de várias disciplinas, uma atualidade na jurisprudência, a parte social e de relações públicas e, principalmente, uma mudança de comportamento.”
Como a “MASPLAM – Planejamento Ambiental” desenvolve esse tipo de trabalho, Simões Pires explica: “Nós trabalhamos principalmente com municípios e empresas da região, com biólogos, geógrafos, historiadores, juristas e profissionais da comunicação, realizando estudos e oferecendo a assessoria necessária para garantir segurança jurídica, sustentabilidade econômica e o fortalecimento da imagem do cliente. Muito do que as grandes empresas conhecem hoje como CSR.”
O que é melhor (e mais barato): prevenir ou remediar?